sábado, 28 de fevereiro de 2015

You can tell Jesus que eu voltei

Daí que eu resolvi começar um novo blog.

Provavelmente é o mais próximo que eu vou conseguir de zerar a vida a essa altura do campeonato, quando eu já tenho 22 anos (todos que têm mais que isso reviram os olhos nesse momento), pago minhas contas (ou pelo menos 80% delas) e provavelmente já conheci todas as pessoas mais importantes da minha vida (situação completamente hipotética que eu fiz com base nas minhas prováveis interações sociais pelos próximos 50 anos).

Eu estava no meio do sono, em uma das mil tardes de absoluto nada que eu já tive ao longo dos meus mencionados longos anos de vida, quando de repente abri os olhos e percebi que já tinha tudo em mente: o título do blog, os marcadores dos textos e sobre o que seria o primeiro post.

Não estou dizendo que tive A ideia mais genial de todo o século, até porque ela nasceu no meio de um sono profundo e, cá entre nós, há muito tempo eu já percebi que preciso parar de decidir coisas quando eu tô com sono. Mas, definitivamente, foi uma dessas ideias que já nascem prontas e, por mais que sejam um desperdício de pensamento, são impossíveis de serem aperfeiçoadas porque meu cérebro, esse preguiçoso, meio que já entendeu que fez o trabalho completo.

Então, foi dessa forma que eu terminei o meu relacionamento sério com o Verdade mal contada, que Deus o tenha, e iniciei um relacionamento aberto com o Don't judge my mess, nome que eu não sei de onde veio, mas que não consigo deixar de achar apropriado para a minha pessoa e minha propensão de sempre contaminar tudo à minha volta com uma baguncinha saudável.

Então, essa sou eu e esse é meu blog que, sem pretensão alguma, eu começo com a mera intenção de ter espaço pra falar sobre o que me der na telha - esse negócio de guardar minhas opiniões pra mim mesma é um nível de evolução humana que eu jamais atingirei. O que vocês vão encontrar por aqui? Sinceramente, e isso não é marketing barato, a gente (sim, não só vocês, mas a gente) vai precisar esperar o próximo post pra saber. 

No fundo, eu sei que esse meu blablablá não veio carregado de muita substância, então meio que já dá uma ideia de que esse espaço promete muito pouco. Mas, sei lá, o pouco às vezes é mais que suficiente (encerro com filosofia de boteco, porque é assim que os mais íntimos me reconhecem).